Dream in Germany - 16º Capítulo

Olá,

Em primeiro um grande obrigada ás minhas novas leitoras *o* Annie e Catarina (que é a minha colega que vai comigo ao Porto e talvez iremos escrever uma fic juntas ;D)
De resto, não há nada de novo hehe

Enjoy,

Capítulo 16

Não teve que esperar muito tempo até que o sound-check começasse. As pessoas tinham começado a chegar mas não tantas assim para que alguém ficasse na segunda fila. Como os tempos mudaram, pensou ao ver a pequena multidão que se juntou e ao ouvir o novo som deles, bastante diferente, bem mais rockeiro, tal como ela gostava. O Bill continuava muito bonito apesar de os seus sorrisos terem fugido para Marte. No seu rosto via-se agora uns pelos castanhos vulgarmente designados por barba. Tom parecia continuar o mesmo Play-boy de sempre embora com roupas um pouco mais justas. E o tempo parecia não ter passado pelo Georg e pelo Gustav. O sound-check acabou e deixou a curiosidade dela ainda maior. Os sintomas adormecidos pelo sound-check voltaram a aparecer em força mas Luísa continuava convencida de que se se mantivesse forte era capaz de ultrapassar tudo. Como era ingénua aquela portuguesa. Milagre ou não, ela manteve-se «sóbria» até ao concerto começar. Depois entrou em «transe» mas bastante diferente do da falta de droga. Era como se voltasse atrás no tempo, como se fosse a menina certinha que foi ao concerto da banda favorita. A menina que encontrou-se lá muitas das suas amigas e saltava, gritava e sei-lá-bem-mais-o-quê como se não houvesse amanhã. E, de facto, para aquela rapariga, poderia não haver amanhã. Mas naquele momento nada importava. Entregou-se de corpo e alma ao concerto e adorou. Quem também reparou nisso foi o Bill. Há já alguns meses que as audiências iam reduzindo de número e de qualidade. Já era fora do comum ouvir-se os fans cantarem as músicas em uni-sono quanto mais saltarem, gritarem… Estavam todos muito contentes com isso mas Bill estava mais que os outros três. O seu sorriso voltou a iluminar-lhe a cara e a presença em palco aumentou. E assim se passou hora e meia de concerto.

Dream in Germany - 15º Capitulo

Té té,

Espero que não se tenham assustado com o meu último post, foi só mesmo porque me apeteceu e porque faltava um comentário por causa do blogger -.-, nunca pensei em parar de postar hahaha Mas posso é começar a postar, e mesmo comentar os vossos blogs, com menos frequência, peço desculpa. E desculpem por terem de esperar tanto tempo para ver o Bill na minha fic =|
Beijinhos <3

15º Capítulo

Antes de sair mesmo da loja foi arranjar-se à casa de banho, quando viu que tinha um aspecto minimamente decente foi á rua á procura do primeiro e mais básico requisito para começar uma vida decente: um emprego! Sabia que não seria fácil - não tinha curriculum nem tão pouco documentos ou alguma coisa que a recomendasse - mas a hipótese de ser impossível estava longe da sua mente. Um ano antes teria jurado solenemente que jamais trabalharia como empregada de limpeza pois era algo que detestava e estava muito abaixo das suas capacidades, eram como se lhe tirassem toda a dignidade mas, naquela situação, dava tudo para ter um emprego, mesmo que fosse de empregada de limpeza. Estava mesmo do centro de Hamburgo e não eram raras as lojas que pediam pessoas ora para atender os clientes o ora para limpeza. Mas quando se apresentava ao balcão de uma loja que pedia uma pessoa para vender bastavam as simples palavras "vim por causa do emprego" para a quem estivesse atrás do balcão virasse a cara. Quando eram para limpeza eram as palavras "Não tenho documentos". Mas com anúncios que via na rua, nas lojas e nos jornais a pedirem donas de casa não havia problemas, até a verem pessoalmente. Já passavam das duas da tarde quando, finalmente, percebeu que teria que começar por outro lado. Poderia tentar legalizar-se mas teve medo que a expatriassem. O mais fácil seria arranjar um sítio para viver, visitou assim vários apartamentos, casas e quartos para alugar mas nada estava ao seu alcance. Viu também o preço de hotéis, motéis e albergues mas continuavam caros apesar de já conseguir pagar umas noites. Não tinha muito mas tinha o dinheiro que estava na sua pose, nos seus mealheiros e na sua conta quando saiu de Portugal. Apontou a morada e seguiu mais sorridente pois tinha a certeza que durante, pelo menos, umas noites iria ter uma cama e um teto. Faltava agora a alimentação mas não foi difícil encontrar um supermercado com preços acessíveis. No ultimo em que entrou que foi onde encontrou os produtos mais baratos, comprou uns pães, fiambre, sumos e foi almoçar num parque ali perto. Já passavam das duas da tarde quando se pôs a caminho do concerto dos Tokio Hotel, estava desejosa de os ver e curiosa para saber como iria reagir, como estavam os rapazes e quais eram as suas novas musicas. A sua ansiedade não era menor daquela que sentiu alguns anos antes quando se encontrava no seu país natal, com as suas amigas na fila para o concerto. Os minutos pareciam anos e o caminha pareceu mais longo que nunca. Quando, por fim, chegou ao local do dito concerto e não encontrou ninguém. Sentou-se no passeio e deixou os seus pensamentos fluírem mas rapidamente esbarraram na falta de heroína. Num dia normal, por esta hora, já estava pedrada. Os sintomas aumentavam de segundo para segundo mas não era de estranhar, á muito que os deveria estar a sentir mas a sua agitação e determinação afastaram-nos. Assim ficou até ao concerto começar, a tentar ver-se livre da dor de cabeça e do cansado do corpo.

Vamos falar =D

Olá queridas,
Estive aqui a pensar e não tenho dito grande coisa nos últimos posts portanto… aqui vai disto ;D
Eu não sei bem porquê mas este ano eu tenho estado uma baldita na escola. Acho que é medo de apanhar um esgotamento e amor á minha vida social hahaha é a últimaa vez que eu digo isto até porque me vou emendar
Deixei um pouco a minha guitarra de lado mas quero voltar a pegar nela todos os dias outra vez *o* até que já não estou assim tããããão mal para iniciante… +.+
Tenho de dizer isto… Tenho tantas saudades de tanta gente! Mas o que magoa mais é saber que essas pessoas se estão nas tintas… E que eu não consigo let it go… Pelo menos quando leio ou me lembro daquelas coisas que faziamos juntas e assim… Mas bem, hei de aprender, não é?!
Depois também há aquele rapaz que te responde «sim» ao «tudo bem?» e me deixou mal quase uma tarde inteira mas não foi só por causa dele mas porque fez lembrar todas aquelas pessoas que nunca me dizem olá, que nunca puxam assunto ou que dão respostas muito queridas… (e acreditem… são muitas). Não vale a pena comentar Eu tenho que vou conseguir ultrapassar isto e ser uma pessoa melhor mais dura.
Quanto ás leitoras nem vale a pena comentar… Estou a ver se arranja mais uma ou duas mas está dificil
Vou deixar umas fotos, já tenho saudades hehe


Por falar em fotos http://cherrypieth.blogs.sapo.pt/?skip=31 http://cherrypieth.blogs.sapo.pt/?skip=5 Gostariam que eu fizesse algum destes desafios?!
Beijinhos <3

Dream in Germany - 14º Capitulo

Hallo,

Tudo com problemas de leitoras... Parece que somos só nos as três xD Ai, ai como eu tenho saudades do Verão de 2010... Aí tinha algumas leitoras e amigas que ficavam a falar até ás 4h... Mas agora tenho-vos a vocês <3
De resto nada de novo xp
Beijinhos

Capítulo 14

Passou as horas que faltavam para a loja abrir a pensar no que iria fazer na sua «nova vida», no que se passaria na sua «antiga vida». E, por algum tempo, esses pensamentos afastaram qualquer sentimento de medo ou insegurança que poderia existir mas, acima de tudo, afastou os pequenos sintomas da falta de heroína que deveriam aparecer. A dose que tomava diariamente não era grande mas o suficiente para causar uma grande dependência ao longo dos meses. Assim que a loja abriu precipitou-se para o seu interior onde estavam os novíssimos computadores topo de gama. Os olhos de todas as pessoas naquela loja estavam postos naquela sujeita de roupas desgastadas, cabelos sujos e despenteados, corpo igualmente sujo e magro. Por muito que os pais do seu grupo de amigos fossem ricos e lhes fornecessem roupa, comida e banho diário era muito pouco em comparação à sujidade por que passavam todos os dias e, além do mais, ainda não tinha ido a casa de ninguém nesse dia. Mas isso não lhe importou, segui sempre o seu caminho até encontrar uma placa em cima de um computador que dizia «Venha experimentar! Qualquer pessoa pode fazer o que quiser: utilizar a webcam, internet grátis, os programas instalados, jogos…». E ela assim fez, sentiu-se tentada a tirar uma foto com a webcam para enviar as pessoas que esperavam pacientemente por novidades dela mas, ao ver o resultado sentiu que não era o melhor a fazer. Apenas leu as noticias mais recentes nas redes sociais e nos blogs das suas amigas. Como tudo tinha mudado! As lágrimas vieram-lhe novamente aos olhos e, quando viu que até as pessoa que menos esperava tinham alguma mensagem, algum incentivo para a Luísa voltar para casa ou para que os raptores a devolvessem ou para que alguém que a avistasse contactasse as autoridades, pareciam autenticas cataratas do Niágara. Pegou num lenço de papel, limpou as lágrimas e continuou a ver a como se nada fosse. Depois de ver as novidades nos CD’s, DVD’s, jogos e tudo mais que a loja tinha parou perto de um poster dos Tokio Hotel, contemplou os quatro rapazes e depois leu o texto «Dia 27 de Março às 16 horas em frente à Saturn». Olhou para o relógio, marcava 11 horas, oscilou entre esperar por eles aí ou ir dar uma volta. Era do conhecimento geral que quem não espera algumas horas não consegue um bom lugar no concerto mas quando ali chegara não vira ninguém á espera. Decidiu então perguntar a um rapaz que estava a repor o stock. Pareceu ser o mais indicado, não porque soubesse do assunto mas porque foi o único que não ficou petrificado a olhar para ela assim que entrou na loja. Talvez tivesse sido como ela, pensou. Largou os pensamentos, tomou coragem e perguntou se era melhor esperar ali ou voltar mais tarde.
- Sabes? – começou o rapaz que trajava um roupa punk e tinha demasiados piercings e tatuagens – Os Tokio Hotel perderam muitas fans. Não sei porquê, na minha opinião estão ainda melhor do que eram… Talvez seja da aparência – encolheu os ombros, com certeza estava a pensar na estupidez de algumas aliens – Seja como for, os concertos já não estão esgotados como de antes. Podes aparecer quase em cima da hora que vais ficar na primeira fila, quase de certeza.
Avisada por aquele simpático empregado saiu da loja para voltar dali a umas horas.