quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Drean in Germany–36º capitulo

Apesar de não ter tido comentários no último e não ter muitos capítulos escritos acho que devo postar, já lá vai um mês!

36º capitulo

A semana foi bastante agitada mas rapidamente chegou ao fim e, apesar de serem poucos dias, os ânimos acalmaram e já quase não havia perguntas a fazer nem planos a traçar.

Mas era Tom que estava, de longe, mais entusiasmado com a chegada do fim da semana.

Os três estavam a tomar o pequeno-almoço como habitualmente e estavam a contar à rapariga o que fariam naquele dia.

- E mano, é hoje não é? – Inquiriu o mais velho.

- Hoje? O quê? – O mais novo não tinha percebido a pergunta mas após um olhar mais expressivo do irmão entendeu totalmente. – Mas achas que hoje é um bom dia? Não será melhor esp…

- Esperar mais?! Mas tu estás maluco?! – Tom desatou as berros – Peço desculpa, não devia ter gritado mas sabes muito bem o quanto eu esperei!

- Pois sei, peço desculpa por te ter feito esperar tanto…

-Pode-se saber o que estão para aí a dizer?

- É assim, o Tom conheceu uma rapariga, mais ou menos como eu te conheci a ti. Entendes? E vai traze-la cá para casa. Está bem?

- Claro que está bem! É hoje que a vão buscar mesmo não é?

- Sim, não te importas? É que vai ser à noite e eu gostava que o meu irmão fosse comigo!

Visto que Luísa não se importava nada de ficar uma noite sozinha seguiram para os recantos escondidos da cidade, logo após o jantar.

- Mas tu tens a certeza que ela costuma andar por aqui? – Já andavam a patrulhar as ruas à cerca de duas horas e não havia sinal de Kristen.

- Bolas, Bill! Certeza, certeza nunca se pode ter mas acho que sim!

- Mas ela pode… pode…

- Sim, Bill! Pode ter morrido! Tenho lido essa parte dos jornais e não diz nada portanto se faz favor vais continuar aqui comigo, está bem? – Bill olhou apreensivo para o relógio, estava claramente a ver à quanto tempo Luísa estava sozinha – Lembra-te que ela é grandinha e já aprendeu o suficiente para se safar…

- Continuemos…

E continuaram durante horas a fio, chegaram mesmo a ir a cidades vizinhas mas nem Kristen nem nenhuma pista ou amigo que pudesse ser útil. Chegou a um ponto em que estavam ambos exaustos e já era tarde, decidiram então ir para casa, eram já três da manhã.

Assim que a chave começou a rodar na fechadura, Luísa correu para a porta mas ficou dececionada por encontrar apenas duas pessoas em vez das aguardadas três.

- Então, o que se passou? – o seu olhar era um misto de curiosidade, preocupação e deceção que rapidamente desvaneceram e ficou apenas a tristeza.

- Não a encontramos… Ainda estás acordada? Já é tarde e estou mesmo cansado… Vou para cima, vens?

- Vou ficar aqui só um bocadito, se não te importares.

O Kaulitz mais novo foi para cima e os restantes habitantes da casa foram para a sala. Tom sentou-se no sofá enquanto Luísa preparava o que o via sempre a beber, whisky cola. Ao entregar-lhe ele estava com uma expressão de espanto que foi respondida com um simples:

- Estavas com cara de quem precisava… Então fala-me lá da tua miúda.

E o mais velho falou durante bastante tempo sobre todos os detalhes que havia para contar sobre Kristen. No final já as lágrimas esbordavam dos olhos de ambos.

- O Bill nunca te chegou a dizer tudo sobre mim, pois não?

E foi a vez dela falar sobre ela mesma.

- E sim, acho mesmo que a tua Kristen é a minha Kristen… - os olhos de Tom encheram-se de esperanças – Hum… A esta hora, sábado… o melhor é ires a uma casa muito degradada que existe no quinto quarteirão a contar do parque radical. Queres que vá contigo?

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