Dream in Germany - 4º Capitulo

Olá lindas,

As minhas leitoras parecem uma montanha russa: sobem e descem...

A concentração foi fixe +.+ Espero ir á de dia 1 :p

Boa leitura

Capítulo 4

Assim que saiu do carro avistou uma figura feminina trajando um vestido preto, gótico com luvas a condizer e uns sapatos de salto da cor do cabelo da rapariga, vermelho.
- Phi! – Gritou-lhe Luísa!
- Luísa! – Olhou para trás incrédula – O que é que estás aqui a fazer?!
- Eu venho aqui para te ver e é assim que me recebes?! – Brincou a mais nova.
- Não é nada disso, mana! – Apesar de ser mas velha, só não teve que se por em bicos dos pés para abraçar a sua irmã por causa do tamanho dos saltos que calçava – É que não estava nada á espera de te ver aqui…
- Á umas horas também não estava a contar vir aqui – Gargalhou um pouco.
- O teu pai mudou de ideias à última da hora? – Indagou.
- Bem… ahm… Que tens feito? – Mudou de assunto de maneira demasiado óbvia.
- Só tu – uma gargalhado sonora fez-se ouvir na Avenida dos Aliados – Nada de mais… escola, trabalho, casa…
- Oh… Eu é só mesmo escola e casa…
- Nada mais, mesmo? – Indagou a mais velha com cara de caso.
- Não, nada mais mesmo. Porque perguntas? – a mais nova não fazia a mínima ideia porque é que a sua «irmã» estava com aquela cara de caso.
- Tu chegas aqui num R8 conduzido por um rapaz todo jeitoso e não é nada?!
- Ah, isso… É só o Renato…
- É SÓ o Renato… Conta lá á mana quem é!
- É só um amigo, a sério…. – Luísa tentava não se desmanchar em lágrimas mas era difícil aguentar a visão de que não iria ter aquelas conversas durante um bom tempo – A menina é que tem andado assim… misteriosa…
- Misteriosa? – Perguntou tentando esconder o que há muito sabia.
- Não comeces com isso… Sabes muito bem que eu me refiro àqueles posts…
- Oh… isso… - corou um pouco.
E assim se passou uma manhã: a falarem dos assuntos pessoais, a verem lojas alternativas, a brincarem…
- Bem, Phi, tenho que ir. – Disse Luísa pesadamente.
- Mas já? Ainda é tão cedo!
- Pois mas tenho que ir… Mas antes disso quero-te contar uma coisa que ainda não contei a ninguém – uma lágrima escapou-lhe pelo canto do olho.
- O que foi? Estás bem? Sabes que se eu poder ajudar… - Phi tentava confortar a amiga através de abraços e carícias mas isso não parecia estar a ajudar.
- O problema é que eu não vou estar aqui para receber a tua ajuda.
- O quê? – Não conseguia acreditar no que ouviu.
- Vou-me embora… Não te digo onde porque não quero que ninguém vá atrás de mim. Também não vou ter telemóvel, e-mail nem nada disso…
- Tu não podes fazer isso! Por favor, Luísa!
- Eu posso e vou faze-lo… Apenas te peço que relembres os nossos bons momentos e ah, queria-te pedir um favor, como tu tens as minhas passes todas podes avisar toda a gente que vou sair? E diz ás meninas do blog que eu as adoro muito!
- Luísa, se quiseres bens aqui para o Porto. Vivemos as duas num apartamento… Não é preciso fazer o que estás a fazer!
- Tu sempre me ensinaste a fazer o que me apetece Phi… Obrigada por tudo mas nada me demoverá!
- Sendo assim, tem cuidado! – Uma longa caminhada com olhos lacrimejosos seguiu o longo abraço das irmãs de coração.