sábado, 4 de agosto de 2012

Dream in Germany–32º Capítulo


Eu peço desculpa pela demora, vou tentar ser mais assídua a partir de agora.
Este capítulo é chato mas tentem fixar alguns pormenores, mais à frente vão dar jeito.
Capitulo 32
- Seja bem-vindo mais uma vez, menino Kaulitz – sorriu mas o mais novo não retribuiu o gesto, apenas apontou para as escadas como a pedir permissão que lhe foi concedida rapidamente.
-Olá princesa – ela não contava com ele portanto estava como habitualmente, de costas e distraída, o que lhe deu a melhor ocasião para a abraçar por trás e beijar-lhe o pescoço.
- Parece que o meu príncipe chegou mais cedo hoje.
A partir daí a conversa fluiu normalmente como sempre fluía entre os dois, com bastantes carícias à mistura.
- Já falamos de muita coisa hoje… - disse o loiro após um breve momento de pausa depois de terem esgotado o tema de conversa, aproveitando para a admirar a face que estava mesmo à frente um do outro pois estavam deitados de lado.
-Não falamos dos nossos medos… -riu-se a mais nova passando a mão levemente pelo braço musculado dele e lembrando-se dos tempos em que era totalmente obcecada por eles e aquele braço era muito menos musculado.
- E quais são os medos da minha menina?
- Tenho dois…
- Hum… aranhas e… medo do escuro? – Brincou o mais velho apertando-lhe as bochechas.
- Não sejas parvo – riu-se e fez o mesmo. – Olha, em primeiro lugar tenho medo de criar uma família…
- Então porquê? – Perguntou mudando-se de posição de modo a tê-la nos braços.
- Porque… porque não gosto de bebés, não gosto de rotina, detesto os homens que não dão atenção às mulheres, ia detestar perder um monte de oportunidades… Por aí.
- Wow, que lista que aí vai… Mas sabes uma coisa? – Beijou-lhe o cabelo que estava mesmo por baixo do seu queixo. – Um dia vais mudar esse teu medo. Vais amar os teus filhos recém-nascidos e acha-los a coisa mais bonita do mundo. Vais ter uma vida tão atarefada e tão fora do comum e da rotina que tudo o que vais querer é um pouco de normalidade. Vais arranjar um homem que te dará o devido valor e vais ter ainda mais oportunidades do que se ficasses solteira.
- Bill… – foi a única coisa que ela conseguiu pronunciar com alguns pequenos soluços á mistura.
- Não chores, amor. – e ficaram assim em silêncio até a rapariga se recompor aí ele perguntou qual é o seu segundo medo.
- É exatamente o oposto, ficar sozinha.
- Tu saíste-me cá uma peça… - riu-se afagando-lhe o cabelo. – Mas tu achas que eu alguma vez te deixaria sozinha?!
- És mesmo querido, - demorou algum tempo como a mentalizar-se do que iria dizer – amor. E então, conta lá, quais são os medos do menino?
- Perder quem mais amo. – Era demasiado evidente que estava dirigido a ela, assim como ao irmão dele mas naquele momento só ela importava. O amor que sentiam um pelo outro crescia de dia e, naquele preciso momento, nem sequer no peito cabia. Precisava de haver um outro espaço onde tão puro e inocente amor pudesse ser demonstrado. E esse espaço era bem real e estava bem perto. Aproximaram-se lentamente um do outro e deixaram os seus lábios tocarem-se. Era esse o local mágico que permitia todas que as emoções flutuassem harmoniosamente entre os dois corpos.

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