sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dream in Germany–30º Capítulo


Quem segue do inicio sabe que é a minha primeira fanfic a solo e estou a gostar e a aprender algumas coisas, tais como, nunca dar nomes verdadeiros ás personagens, ter um blog pessoal e outro de fics, não enrolar tanto nos capítulos… Mas até lá vão ter cerca de dez capítulos desta, espero que gostem!
Eu queria tê-la acabado esta semana, amanhã já é sexta e nem perto do fim mas mesmo assim acho que vai acabar antes de completar um ano.
Capitulo 30
Continuaram numa conversa banal sobre o seu dia e a banda até serem horas de irem finalmente para o estúdio. No percurso feito pelo Audi nenhuma palavra foi dita, Tom estava demasiado cabisbaixo para isso e o gémeo demasiado alegre para reparar o que fazia com que o mais velho ficasse ainda mais cabisbaixo. Queria desabafar mas nunca foi muito bom com essas coisas das palavras. Porque é que o seu irmão não notava? Talvez se lhe perguntasse o que se passava ele conseguiria expressar o mais profundo sentimento na sua alma. E porque é que o seu irmão estava tão feliz?! A resposta é óbvia, não passa de uma pergunta retórica que apenas agravava o seu sentimento de tristeza... É claro que não estava triste pelo irmão estar feliz mas sim pelo facto de que não ia estragar a felicidade, ou seja, não ia contar todo o que queria, aliás, nada. Nada ali iria fazer mudar o seu sentimento por isso apressou-se a mudar o seu pensamento, mas não o conseguiu levar muito longe. Ficou preso na última frase da... da sua... namorada. Apercebia-se agora de que nunca tinham oficializado nada mas arrependia-se. Arrependia-se de nunca lhe ter dito nem demostrado o quanto gostava e precisava dela. Arrependia-se de se ter afastado e de a ter deixado fazer o mesmo. Arrependia-se de  a ter involuntariamente e indiretamente levado a maus caminhos. Também se arrependia de pensar assim pois sabia que daqui a pouquíssimo tempo iria esquecer todo este assunto, estava apenas a criar uma enorme confusão na sua mente muito provavelmente causada pela ideia de amor perfeito do irmão. 
O dia decorreu normalmente à priora, no entanto, para quem conhecia verdadeiramente o Tom, tinha sido um dia verdadeiramente estranho. Os acordes eram agora ou profundamente harmoniosos e delicados, como uma perfeita balada, ou então estridentes como que a demostrarem inquietação. E, para além disso, tinha também contribuído para as letras mais profundas e românticas sem os habituais comentários sarcásticos. 
Bill já se tinha apercebido e sentia-se culpado de ter estado tão cedo com a própria felicidade que não conseguiu ver a dor do irmão e aguardava então a oportunidade perfeita para lhe perguntar o que se passava no entanto já ia tarde. O de tranças já tinha decidido que não iria pensar naquilo por muito mais tempo.
Estavam a arrumar agora todo o material e, Georg aproveitou de estar a sós com Tom para lhe perguntar:
- Então meu? Estás estranho hoje… Há miúda na costa…
- Achas mesmo?! Eu não sou desses…
- Não, não «Ich kämpf für dich und du für mich für immer» veio de onde, diz lá!
- Sei lá… só sei de onde não veio e isso é aquilo que tu estás para aí a insinuar… E para além do mais tenho que ir ali falar com a Anja…
- Achas mesmo que assim é que resolves as coisas?!
Tom sabia bem de mais que aquela era a mais pura das verdades mas mesmo assim preferiu ignorar.

4 comentários:

  1. Gostei!
    Vamos lá a ver como o Tom resolve a coisa...
    Mais sim?

    ResponderEliminar
  2. Isso de me deixares curiosa faz muito mal (apesar de gostar de ficar a pensar no que vai acontecer...). Quero mais!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Adorei *o*
    E posta mais, não se acaba um capítulo assim xD

    ResponderEliminar
  4. OLHA A ANJA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    (twitter conversations! i never forget anything!!)
    posta mais que eu quero ver o que o Tom quer de mim x,D

    ResponderEliminar